Meu grande amigo
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domingo, 3 de abril de 2016
terça-feira, 22 de setembro de 2015
A vida do porco
Os porcos, como outros animais, precisam de se manter física e mentalmente activos e saudáveis durante o seu crescimento. Por isso, dependem dos humanos para lhes proporcionarem as condições de alojamento e os materiais necessários para se desenvolverem de forma adequada. Para gerir uma exploração porcina (quinta de porcos), é muito importante entender as necessidades dos porcos e estar consciente das possíveis situações de nervosismo por que podem passar em diferentes momentos das suas vidas.
A maior parte dos porcos na UE são criados no interior. Reconhece-se que são necessárias condições diferentes de alojamento e alimentação consoante a fase da vida do porco. Por exemplo, os porcos acabados de nascer e as suas mães têm necessidades diferentes das dos varrascos adultos e completamente desenvolvidos – como é habitual, os bebés precisam de ser tratados de forma diferente dos adultos. Por isso, os porcos são mantidos em diferentes grupos na quinta, de acordo com as suas idades e necessidades.
Os porcos devem poder ter uma vida activa, com muito com que se ocuparem e condições apropriadas para viverem. As necessidades básicas de um porco são:
- Alimento e bebida: Em todas as fases das suas vidas, os porcos necessitam de uma provisão adequada de água e de uma dieta equilibrada. Nos dias a seguir ao nascimento, os leitões necessitam do leite das mães, que contém uma substância especial denominada colostro, para os proteger de doenças. Depois de serem desmamados e na fase adulta, os porcos têm de receber a quantidade adequada de alimentos ricos em energia e fibras para satisfazer as suas necessidades. Os porcos têm também outras necessidades, incluindo a liberdade para remexer e explorar. Esta necessidade consiste no hábito de enfiarem o focinho em materiais como a palha ou lascas de madeira e reflecte a forma como o porco procuraria alimento se vivesse em liberdade.
- Sono: Os porcos necessitam de dormir bem para desanuviarem e evitarem o nervosismo. Muitas vezes, preferem dormir na companhia de outros porcos.
- Interacção social: Os porcos são animais sociais e gostam de viver em grupos, interagindo uns com os outros de uma forma amigável. Contudo, se juntarmos de repente porcos que não estejam habituados uns aos outros, isso pode fazê-los ficar com medo e torná-los agressivos.
- Brincar: Os porcos são muito curiosos e têm uma tendência natural para explorar. Por esse motivo, necessitam de materiais (como a palha) para brincar e muito espaço para se movimentarem.
- Exercício: Tal como acontece com a maior parte dos animais, os porcos são mais saudáveis se puderem movimentar-se e tiverem actividade física.
- Limpeza: Os porcos são animais limpos (apesar da imagem comum que temos deles!) e necessitam de manter o corpo livre de substâncias prejudiciais. Os porcos devem poder coçar-se ou rebolar-se em água ou lama, e terem uma zona sanitária separada da zona onde vivem normalmente
O Ciclo de Vida de um Porco
O período de gestação (tempo de gravidez) de uma porca é de aproximadamente 112 a 115 dias, e o tamanho
normal de uma ninhada anda à volta dos 11 leitões. É uma grande família! Os leitões nascem numa "gaiola de parto", onde permanecem durante 21 a 28 dias após o nascimento, mamando o leite da mãe.
Depois de serem desmamados, os leitões passam para uma gaiola diferente e são misturados com porcos de outras ninhadas num alojamento especialmente concebido para leitões desmamados. Aqui, é necessário um cuidado especial, uma vez que é frequente os leitões ficarem nervosos com as mudanças de alimentação e ambiente.
Passadas cerca de 5 semanas, quando os leitões atingem um determinado peso (cerca de 30 kg), voltam a ser levados para um novo alojamento para poderem ter espaço para completar o seu crescimento. Em geral, os porcos crescem até cerca dos 90 kg a 160 kg. Nas suas novas gaiolas, os porcos têm muitas vezes de se misturar com outros porcos de ninhadas diferentes, uma vez que são divididos com base no peso. A pessoa encarregada dos porcos nesta fase tem de os observar atentamente para assegurar que há espaço suficiente para cada porco, que não há brigas entre os companheiros da nova gaiola e que existem materiais suficientes para brincarem. Uma boa higiene, pavimento adequado, um sistema de estrume organizado e o tratamento cuidadoso dos porcos são também aspectos muito importantes para assegurar a saúde e o bem-estar destes.
terça-feira, 25 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
sábado, 22 de agosto de 2015
A história do Leão
O leão [feminino: leoa] (nome científico: Panthera leo) é uma espécie de mamífero carnívoro do gênero Panthera e da família Felidae. A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi extinto na África do Norte e no Sudoeste Asiáticoem tempos históricos, e até o Pleistoceno Superior, há cerca de 10 000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos, sendo encontrado na maior parte daÁfrica, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns machos excedendo 250 quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois do tigre.
A pelagem é unicolor de coloração castanha, e os machos apresentam uma juba característica. Uma das características mais marcantes da espécie é a presença de um tufo de pelos pretos na cauda, que também possui uma espora. Habita preferencialmente as savanas e pastagens abertas, mas pode ser encontrado em regiões mais arbustivas. É um animal sociável que vive em grupos que consiste das leoas e suas crias, o macho dominante e alguns machos jovens que ainda não alcançaram a maturidade sexual. A dieta consiste principalmente de grandes ungulados e possuem hábitos noturnos e crepusculares, descansando e dormindo na maior parte do dia. Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver por até 30 anos. Alguns animais desenvolveram o hábito de atacar e devorar humanos, ficando conhecidos como "devoradores de homens".
A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), e sofreu um declínio populacional de 30-50% nas últimas duas décadas no território africano. Na Ásia, o leão está confinado a uma única área protegida e sua população é estável, mas está classificado como "em perigo", já que a população não passa de 350 animais. Entre as ameaças, a perda de habitat e os conflitos com humanos são as principais razões de preocupação na sua conservação. Por centenas de anos, o leão tem sido usado como símbolo de bravura e nobreza em diversas civilizações e culturas da Europa, Ásia e África. Está amplamente representado em esculturas, pinturas, bandeiras nacionais, brasões, e em filmes e na literatura contemporâneos.
Juba
Só o macho possui a juba e o leão é o único felino que a possui. Há duas teorias que podem justificar a sua existência, a primeira diz que a juba seria um meio de se defender de predadores e de luta por território; a segunda teoria diz que a juba serve para que o macho pareça maior e assim intimide os adversários, impedindo que na maioria das vezes aconteça luta corporal (teoria mais aceita).
As leoas costumam se interessar por leões de jubas maiores e mais escuras, o que fortifica a segunda teoria.
Leucismo
O leucismo, assim como acontece com o tigre branco, é uma mutação rara que acomete principalmente animais da subespécie Panthera leo krugeri, causando uma despigmentação dos pelos, fazendo que esses animais sejam chamados popularmente de leões brancos. Esses indivíduos leucísticos podem ser encontrados em algumas reservas na África do Sul em estado natural e em zoológicos ao redor do mundo. O leucismo é causado por um gene recessivo e mantém a coloração dos olhos e pele normais, diferindo assim do albinismo.
A confirmação da existência de leões brancos só veio no final do século XX. Durante séculos, acreditava-se que o leão branco era uma lenda fictícia circulando na África do Sul, onde é dito que a pelagem branca representa a bondade presente em todas as criaturas. A primeira aparição ocorreu no início de 1900 e continuou sendo incomum por quase 50 anos, até que em 1975, Chris McBride descobriu uma ninhada de filhotes brancos na Reserva Privada de Caça Timbavati.
Cativeiro
Leões fazem parte de um grupo de animais exóticos que são a cerne das exibições de zoológicos desde o final do século XVIII; membros deste grupo são invariavelmente grandes vertebrados e incluem elefantes, rinocerontes, hipopótamos, grandes primatas e outros grandes felinos. Embora muitos zoológicos modernos sejam mais seletivos a cerca de suas exibições,há cerca de 1 000 leões africanos e 100 asiáticos em zoológicos e parques da vida selvagem ao redor do mundo.O leão é considerado uma espécie embaixadora e é mantido para fins de turismo, educação e conservação.
Ataques contra humanos
Enquanto um leão faminto provavelmente irá atacar um humano que esteja próximo, normalmente os leões preferem ficar longe do homem. O mais famoso caso de leões devoradores de homens foi o ocorrido em Tsavo, no Quênia, em dezembro de 1898. Dois machos Manelless de cerca de 3 m de comprimento foram responsáveis por mais de 140 mortes em menos de um mês. Os leões entravam nas cabanas dos moradores, que eram mortos e arrastados até à caverna onde os leões viviam, tranformando a vida em um perfeito estado de horror. Segundo o Coronel John Patterson, o mais atormentador era que os leões eram extremamente inteligentes, já que as suas formas de atacar e de se esquivar das armadilhas eram coordenadas e perfeitamente estratégicas e eficazes, de forma diferente de qualquer outro animal. Os moradores da região alegavam que os leões eram na verdade espíritos de dois chefes indígenas que eram contra a construção da ferrovia, e por isso atacavam a região da ferrovia na forma de leões. As mortes só cessaram quando Patterson conseguiu matar os leões. O primeiro, na noite de 9 de dezembro de 1889, e o segundo na manhã de 29 de dezembro, quase tendo sido devorado na segunda caçada. O feito foi retratado no livro The Man-Eaters of Tsavo, da autoria de John Patterson e no filme A Sombra e a Escuridão, de Stephen Hopkins. Houve outros casos de ataques a humanos, como os Leões de Merfuwe. Em ambos os casos, os caçadores que encararam os leões escreveram livros detalhando a "trajetória" dos leões como devoradores de homens. No folclore africano, leões devoradores de homens são considerados demônios.
Há também ataques ocorridos fora do meio ambiente natural do animal, como a Tragédia do Circo Vostok, no Brasil, no qual leões famintos atacaram e mataram uma criança.
Comunicação
Quando em repouso, a socialização do leão ocorre através de uma série de comportamentos e os movimentos expressivos do animal são altamente desenvolvidos. Os mais comuns são gestos táteis de atrito das cabeças e lambedura , que foram comparados com a catação em primatas. A fricção de cabeça – afocinhar a testa, o focinho ou o pescoço contra outro animal – parece ser uma forma de saudação, como é visto muitas vezes depois que um animal retorna para junto dos outros, ou depois de uma luta ou confronto. Os machos tendem a se esfregar uns nos outros, enquanto filhotes e fêmeas esfregam-se apenas em fêmeas. A lambedura social ocorre muitas vezes em conjunto com a fricção de cabeça; geralmente é mútua e o receptor parece expressar uma expressão prazerosa. A cabeça e o pescoço são as partes mais comumente lambidas, o que pode ter surgido como uma utilidade, já que um leão não consegue lamber estas áreas individualmente.
Os leões têm uma variedade de expressões faciais e posturas corporais que servem como gestos visuais. O repertório de vocalizações também é grande, variações na intensidade e altura, em vez de sinais discretos, parecem essenciais para a comunicação. Os sons do leão incluem rosnado, sibilação, rugido, latido rosnado, tossidela e miado. Os leões tendem a rugir de uma forma muito característica, começando com um longo rugido pouco profundo que avança em um série de outros mais curtos. Eles rugem na maioria das vezes durante a noite, o som, que pode ser ouvido a uma distância de 8 km, é usado para anunciar a presença do animal. Outras funções do rugido incluem aviso e defesa do território e como uma forma de comunicação para coordenar a caçada.
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