sexta-feira, 12 de abril de 2013

A história do Tubarão


                                                       Tubarão




A definição mais comum que encontramos de tubarões é a de peixe marinho, pertencente aos esquálidos. Trata-se de um animal muito temido pela sua grande voracidade. Regra geral, geralmente mede uns 8 metros e tem a boca arqueada, com várias filas de dentes afiados.
Os tubarões pertencem ao grupo dos peixes cartilaginosos (Chondrichthyes) juntamente com as raias e as quimeras. Também podem ser chamados “Chondrichthyes” ou “Elasmobranchii”.
Trata-se de vertebrados aquáticos que respiram através de guelras e nadam graças às barbatanas que têm.
Para além do seu esqueleto cartilaginoso, os tubarões se diferenciam dos outros peixes nos seus dentes. Não os têm fundido nas maxilas e os substituem de forma bastante rápida.
A maior parte dos tubarões têm o corpo alongado e de forma cilíndrica. Em cada lado da cabeça têm entre cinco a sete fendas branquiais, apesar de algumas espécies terem uma abertura adicional chamada respiráculo. Muitos deles têm o focinho pontiagudo.
As espécies actuais são reproduzidas por meio de fertilização interna. Os machos possuem uma barbatana para introduzir o seu esperma na fêmea e os embriões estão protegidos dentro de umas pequenas cápsulas.
O sangue dos peixes cartilaginosos é diferente da dos peixes com esqueleto ósseo pois possui uma elevada concentração de ureia e óxido de trimetilamina. Estas duas substâncias ajudam os tubarões a manter os fluidos do corpo em equilíbrio com a água do mar.
As suas barbatanas são rijas. E têm a pele coberta com escamas chamadas placóides.
Os tubarões são animais muito adaptados ao seu meio. Ao longo do tempo, foi desenvolvido órgãos susceptíveis à mais pequena gota de sangue ou à menor vibração ou movimento. Os tubarões têm uma boa visão.
Todas estas características fizeram com que se tivesse também desenvolvido um cérebro superior ao resto dos peixes, o que lhes tornam os predadores do mar.
Durante aproximadamente 400 milhões de anos, os tubarões evoluíram. Isto permitiu com que se adaptassem diferentes formas e tamanhos, criando novos órgãos, desenvolvendo os seus sentidos, etc.
Este processo evolucionário teve o seu resultado nas diversas espécies que existem hoje em dia, 368 espécies de tubarões conhecidas.








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